O filho do co-CEO da SAP Bill McDermott tem 20 anos e, segundo seu pai, raramente faz alguma ligação: envia mensagens de texto e, se não o respondem, se conecta a alguma rede social para ver o que esta pessoa está fazendo naquele momento.
“A geração com menos de 35 anos interage nas mídias sociais todo o tempo. De fato, esta é a primeira geração que nasceu em um mundo com telefones móveis. Pode-se dizer que social media é hoje a nova forma de ligação”, disse McDermott no SAPPHIRE NOW, a conferência de negócios e tecnologia da SAP que este ano celebra suas bodas de prata.
Segundo McDermott, os jovens da geração do milênio não usam a tecnologia para refletir o que é, mas sim a usam como ferramenta que os ajudará a ser o que querem ser. “Representam o maior mercado-alvo do planeta, e as companhias devem entender como chegar a este novo consumidor”, explicou o executivo.
“Estes dois milhões de consumidores não são somente o futuro. Estão aqui agora mesmo”, assegurou. SAP soube captar bem esta tendência: a companhia apostou na plataforma e soluções móveis e ao poder da nuvem (cloud) para oferecer às empresas agilidade em seus negócios, em qualquer momento e lugar, sobre qualquer dispositivo.
Tudo isso significa que as empresas devem adaptar seus modelos de negócio para chegar a este público que possuem demandas e costumes diferentes das tradicionais. Por exemplo, uma companhia de roupas hoje, não pode se dar o luxo de esperar 180 dias desde que a roupa sai do fabricante até chegar ao consumidor. “Hoje é preciso cadeias de suprimentos em tempo real”, disse McDermott.
E “tempo real” é a frase chave entre todas as mensagens que se escutam no SAPPHIRE NOW esta semana, talvez com maior peso que o que essa frase tinha há dois anos atrás, quando SAP neste mesmo evento apresentou a tecnologia in-memory do SAP HANA e prometeu revolucionar a indústria ao habilitar a empresa em verdadeiro tempo real.
“O que SAP HANA faz – disse McDermott – é fazer aparecer essa quantidade de dados que estão escondidos ou não analisados nos negócios e transformar em vantagem competitiva o conhecimento que se extrai deles”.
Já não se trata de analisar o passado. “Estamos em uma era na que devemos agir em tempo real e ser capazes de prever o futuro”, assegurou o executivo, em obvia alusão ao poder preditivo das analíticas da SAP.
“A lentidão mata de forma rápida as empresas. De forma realmente rápida”.
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