Para facilitar o entendimento deste blog, procure a definição de transformação digital no Google e leia assombrosos zilhares de diferentes definições que farão o entendimento ficar muito pior do que estava antes da busca. E depois tente misturar S/4 Hana com
Transformação Digital e pronto, azedou todo o entendimento.
A dificuldade de falar e definir transformação digital passa pelo ponto em que não se conceitua um fim, assim como aconteceu com diversas outras
buzzwords que explodiram no mundo corporativo. E foram várias (aliás, quando precisamos dar uma chacoalhada na rotina chega outra palavra da moda e acaba com a paz reinante).
A transformação digital trata um meio, que sustentada sobre novas formas de pensamento e criação, processos enxutos, digitalização, machine learning, soluções analíticas e preditivas, impressoras 3D e
blockchain permitirá não apenas a criação de novos modelos de negócios, mas também novas formas de operar os modelos de negócio existentes. Obviamente que o mundo seguirá necessitando das indústrias seculares de extração e transformação, mas operadas de forma diferente.
Assumindo todas as
buzzwords como ferramentas que isoladas já são poderosas, se somarmos e empacotarmos em novos processos criativos e construtivos... pronto, nasce uma enormidade de possibilidades que sem dúvida deixa animado o mais cético dos mortais. Salvo a viagem espacial e teletransporte, chegamos na dimensão do
SCI-FI.
Saindo da outra dimensão e voltando para o dia a dia corporativo, quando se analisa em detalhes as ferramentas e possibilidades percebe-se que há 10 anos o desafio era a integração, mobilidade, padronização de processos, e outros temas que geralmente
tinham nas plataformas de TI a grande limitação. Não funcionava como se esperava porque a plataforma não permitia. E agora este problema está resolvido (ou bem encaminhado) com toda a plataforma
S/4 +
SAP Leonardo + Hana +
Soluções Analíticas...
and so go on.
O problema é outro e muito mais desafiador. Com todas as ferramentas disponíveis faltam as boas idéias e propostas para aglutinar e identificar as possibilidades de inovação. Essa sim é a palavra chave que justifica todo o investimento em tempo e dinheiro:
I.N.O.V.A.Ç.Ã.O.
Fazer funcionar nós já sabemos, mas como enxergar as oportunidades de criar e inovar? Como buscar a inovação, aportando criatividade em um universo que construímos sempre tão distante de qualquer tarefa não cartesiana? Design Thinking é o nome de um método que pode nos ajudar a aglutinar e de fato utilizar todas as outras ferramentas. Só assim as palavras da moda começam a fazer sentido.
Abaixo alguns links sobre design thinking. Tem muitos outros, mas se os abaixo não despertar o interesse não justifica ler os outros.
Pule 10 anos para frente. Se hoje já é latente a complexidade de se criar funcionalidades e trazer a transformação digital que o consumidor (nós) espera, imagine quando o processamento quântico estiver disponível, inteligência artificial sair da idade das pedras, e
tecnologia neuromorfica for realidade... Agora avance um pouco mais: se não houver uma manipulação proveitosa de toda essa tecnologia, e se não incluir processos criativos e inovadores, talvez sequer saibamos o que fazer com tudo isso.
E voltando para o dia a dia...
... sigo ouvindo a pergunta de porque justifica ao negócio migrar para o S/4. Concordo que o Fiori é bacaninha e facilita muito a vida do usuário, mas tem muita coisa além do Fiori para ser considerado e explorado.
Só precisa enxergar além do trivial.